quarta-feira, 11 de março de 2015

Violência com pêra: A violência nos videogames.


 
Violência por violência o videogame sempre teve, instiga, devaneia, e sempre o terá.Não só pelos acessórios que machucavam os dedos mas até os jogos mais simples onde chutar uma tartaruga está tudo bem.Faz parte do entretenimento, seja no faz de conta ou na emulação da realidade, ela esta lá.
E tirando as 130% de pessoas retardadas no mundo que jogam videogame e deixam se levar pela fantasia do jogo, violência nos games é mais inofensiva do que muito outras coisas por aí, por exemplo um povo ignorante onde cuja falta de atitude afeta o desenvolvimento de um país como um todo condenando gerações...

Desde que Mortal Kombat surgiu no mundo dos games, e graças a ele, inaugurando o selo de "jogos pra maiores"(ESRB), não se tem mais surpresas, pelo menos para jogadores mais velhos.Jogos violentos estão aí, e em certas vezes trazendo tanta violência que o tornam banal, virando piada, ficando engraçado, divertido,inofensivo, que mais tarde foi o próprio caso de Mortal Kombat.

SAI CRIANÇA!

Lembro a primeira vez que vi Mortal Kombat, era um jogo que me dava medo, personagens grandes, fotografados , cenários noturnos, enigmáticos, trilha sonora oras  tribal oras oriental, gritos de dor, desespero, gargalhadas sádicas, os fatais e o Goro, um bicho enorme de quatro braços que quando pulava fazia a tela tremer.Estava claro que aquele jogo não era mais um derivado de Street Fighter. Aquilo era o ápice da violência em jogos, nenhum outro havia ousado de tal forma, e foi um sucesso.

Muitos jogos violentos foram lançados depois disso, o selo estava lá não para censurar e sim para avisar sobre seu conteúdo (como todo produto faz), o que é uma forma correta de se enfrentar tal situação sem afetar direitos. Agora a responsabilidade era oficialmente passada para os pais ou responsáveis.E isso perdura até hoje, você é livre para fazer o jogo que quiser, assim como o outro de jogar o que quiser, tendo a autorização ou idade conveniente para tal.

Outro jogo famoso por conter assuntos de origem adulta é o GTA, onde no ínicio da franquia soava inofensivo mas já era possivel matar pessoas.Com os jogos seguintes não só gráfico como conteúdo foram melhorando.As pessoas jogavam, gostavam e então se fazia mais.Mas quem não jogava achava um absurdo um "joguinho" te dar a possibilidade de roubar carros, atropelar pessoas, provocá-las na rua, causar o caos naquele lugar. Embora já tinhamos gente morrendo em jogos de Atari (como em Halloween ou The Texas Chainsaw Massacre), parece que a questão gráfica era o problema.Mas pense o seguinte, já que lá fora na vida real não teria graça causar caos, por que não fazer isso dentro dos games?.

Halloween ou Sexta-feira 13 no Brasil.
E é para isso que jogos que simulam um certo grau de realidade servem, são brinquedos, é para se divertir, experimentar.Se você não entende, não gosta?apenas não jogue, isso não te faz pior do que os outros. O videogame pode ser preto, com neon azul e rodar blu-ray, mas sempre serão brinquedos , só que mais sofisticados e com jogos que tiram um sarro da vida real. GTA é uma piada em forma de jogo, mostra um lugar todo organizado, bem construido, mas as pessoas que vivem ali tem seus vícios, elas não são perfeitas, é uma sociedade doente, como qualquer metrópole que se preze.

É natural uma geração mais velha se preocupar com uma mais nova, protegê-la, mas subestimar esta, pensar que eles irão se tranformar em quadrilhas e roubar bancos por causa de joguinhos é muito forçado. A geração seguinte sempre será a melhor, mais evoluída e preparada para enfrentar fenômenos, elas irão aceitar, crescer e aprender como encarar aquilo, seja do jeito que for. Desde que se de uma educação clara e sempre de forma realista, as chances dela vestir um sobretudo preto e sair dando tiro nos outros serão baixas.
Não são os jogos que são violentos e sim a educação que esses jogadores tem, a cultura conservadora, autoritaria, a arcáica forma de ensino nas escolas (já que são instituições que retardam um progresso direto para não haver competição entre irmãos no mercado de trabalho) e a educação dentro de casa, a moral, sujeita aos erros de nossos queridos pais, como qualquer outro casal humano despreparado e sem experiência, cuja raiz é encontrada em nossos antepassados.

Obviamente que apesar de tudo, não gosto de jogos com violência exagerada. Com tanta tecnologia para fazer jogos mais interessantes, bonitos, o que se produz é só pensando em dinheiro, em alimentar um ódio ignorante, distraído ou o própio orgulho. Ninguém quer saber se você está bem ou mal, só querem saber do seu bolso.
Onde foi parar a violência inteligente,a investigação, a critica subliminar?, Só se enxerga zumbis jorrando sangue para todo lado e você é um office boy acrobata, como acontece em Dying Light.

Agora temos um jogo que, devido a seu marketing e violência, esta fazendo muita gente ESCREVER ASSIM tudo bem GRANDE, mostrando que ESTÃO INCONFORMADOS e INCOMODADOS com tamanho "realismo" do jogo. Mas só eles estão porque, criança mesmo nem fica chocada.Hatred.

 Odeio manequins

Hatred é um jogo onde você é um assassino que tem ódio dos outros ( por que a vida dele deve ser uma droga daquelas ou deve ter tomado muito pé na bunda) e sai nas ruas matando pessoas " inocentes", fim. A diferença crucial deste para outros jogos que você sai na rua e mata gente é que, neste as pessoas imploram por suas vidas.E até onde sabemos o jogador não sofre nenhuma pena por ter matado pessoas, óbvio.
É um detalhe, mas pra muita gente faz toda uma diferença.Mas é um jogo, normal, o que existe de novo nele?, o que temos ali que pode provocar uma terceira guerra mundial feito de crianças polacas? nada.
Um jogo onde você faz o papel de um assassino e precisa ser furtivo seria interessante( verdade, isso já seria um jogo de ninja), mas parece que esse game partiu mais pra galhofa visual, já que se tem  a capacidade de você simplesmente matar, e de muitos jeitos.Até agora não vi o personagem esmagando bebes com suas pesadas botinas pretas, mas quem sabe ainda há tempo de colocar.
O desenvolvedor diz que a idéia do game é um afronta a todos aqueles que querem o politicamente correto, o cordialismo, o ético, a Arte dentro dos jogos eletrônicos, ou seja, aqui não tem brisa em campo de centeio. Até certo ponto concordo com ele, já que muitos desenvolvedores querem contaminar o mundo dos jogos com suas ideologias, acreditando que o pensam seria o melhor para o mundo..dos jogos.Mas é por isso que existe a liberdade de expressão, assim todo mundo faz o jogo que quiser.Concordo que há jogos que exageram na dose e se defendem dizendo que o que mostram são fatos,"em tal época as coisas eram assim" mas se são coisas negativas, para que reproduzi-las de forma explicita?
Violar é ser desrespeitoso com uma classe, com a ética, e é isso que a propaganda de Hatred faz, para te chamar a atenção, e logo em seguida para te provocar, você indie dev que faz jogos bonitinhos e gosta de pokémon.
Para muitos jogadores homens, eles não se importam com que outros bonecos masculinos morram, agora um boneco feminino já é chocante.Fomos educados a salvar a princesa, a salvar a namoradinha dos bandidos, a zelar por aquela emulação de mulher dos sonhos,carinhosa e necessitada...ou mesmo proteger a mãe quando fossemos chamados diretamente de filhos da puta, mas agora...devemos matá-las?!Estrupá-las? que raios somos ou estamos jogando aqui então?!.
Não sou contra jogos com violência, nem contra os de violência desnecessária, e nem contra aqueles que possuem uma liberdade de expressão ignorante e irresponsável que extrapola valores apenas com o objetivo único de causar caos. Eu simplesmente os ignoro, e sendo assim, não os coloco valores, logo, eles não existem, e finalmente, durmo em paz.

  delícia

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